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Câmara Municipal de Tomar (lado direito) |
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Estaus Rua Torres Pinheiro, do lado esquerdo, a rua da Saboaria |
A festa da Imaculada
Conceição, comemorada em 8 de dezembro, foi definida como uma festa universal
em 1476 pelo Papa
Sisto IV.
Deve-se ao rei D. João IV o facto de Nossa Senhora da
Conceição ter sido proclamada Padroeira de Portugal, por proposta sua, durante
as Cortes reunidas em Lisboa desde 28 de Dezembro de 1645 até 16 de Março de
1646, afirmando o soberano «que a Virgem Maria foi concebida sem pecado
original» e comprometendo-se a doar em seu nome, em nome de seu filho e dos
seus sucessores à Santa Casa da Conceição, em Vila Viçosa, «cinquenta cruzados
de oiro em cada ano», como sinal de tributo e vassalagem, a dar continuidade à
devoção de D. Afonso Henriques, que tomara a Senhora por advogada pessoal e de
seus sucessores.
O ato da proclamação de Nossa Senhora da Conceição como
Padroeira de Portugal, efetuado com a maior solenidade pelo monarca a 25 de
Março desse ano (1646), alargou-se a todo o País, com o povo, à noite, a entoar
cânticos de júbilo pelas ruas, para celebrar a Conceição imaculada da Virgem,
ou, mais precisamente, a Maternidade Divina de Maria. Assim se tornou Nossa
Senhora a verdadeira Soberana de Portugal, não voltando por isso, desde aí,
nenhum dos nossos reis a ostentar a coroa, direito que passou a pertencer
apenas à Excelsa Rainha, Mãe de Deus.
Em 1648 D. João IV manda cunhar moedas de ouro e de
prata, tendo numa das faces a imagem da Imaculada Conceição com a legenda Tutelaris
Regni – Padroeira do Reino. Em 1654 ordena que sejam postas em todas as
portas e entradas das cidades, vilas e lugares do reino pedras lavradas com uma
inscrição alusiva à Imaculada Conceição (lápides essas ainda hoje existentes em
certos locais).
Fotografias: Nuno Ferreira - Novembro 2012
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