Câmara Municipal de Tomar (lado esquerdo) |
Câmara Municipal de Tomar (lado direito) |
Início da Avenida Cândido Madureira em frente ao edifício do Turismo. |
Estaus Rua Torres Pinheiro, do lado esquerdo, a rua da Saboaria |
Perpetuar o património material e imaterial existente na união de freguesias de Além da Ribeira e Pedreira
Câmara Municipal de Tomar (lado esquerdo) |
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Início da Avenida Cândido Madureira em frente ao edifício do Turismo. |
Estaus Rua Torres Pinheiro, do lado esquerdo, a rua da Saboaria |
No território da união de
freguesias de Além da Ribeira e Pedreira conhecem-se 6 fornos de cal, todos eles em ruínas (talvez todos do Séc. XVIII?).
Pedra não faltava e por isso
era um ótimo recurso para ser explorado. A transformação do calcário nos fornos
era para a produção da cal, utilizada na pintura das habitações, cura da vinha
(mistura de cal com sulfato de cobre), entre outras utilidades.
A minha avó Maria Emília foi
uma das que carregou lenha para o forno de cal no Lameirão.
Os fornos estão junto a
encostas, envolvidos pela terra (ajudava a manter a temperatura), altos, com
uma altura aproximada de 3 metros…
A localização dos fornos na
sua maioria estão ao lado de caminhos, contudo o porquê da sua localização
ainda não é conhecida, se alguém souber?? Permitia a ligação a ??? Estratégia
comercial?? Junto a afloramentos rochosos?
Utilização no fabrico do papel?
Temos registos
nos Anais de Tomar sobre o preço da cal:
“A 28 de Outubro de
1749, se deu licença a Manuel Gonçalves e José Nunes, do lugar da Pedreira,
para vender cal num forno deste termo.
No dia 11 de Junho de 1751 o Senado da Câmara deu licença a
José dos Santos, do lugar de S. Simão, para abrir um forno de cal, grande, e
vender um moio dela a 550 réis, e a fanga a 60 réis.
A 22 de Agosto reuniu a Câmara Municipal, que deu licença a
José Nunes, morador no lugar da Pedreira, freguesia de S. Miguel, para vender
cada moio de cal a 550 réis, e a fanga a 60 réis, e no mais guardará a forma de
postura.
Na Câmara de 8 de Agosto de 1789, taxaram assim os preços
da cal:
Moio …….600 réis
Fanga …. 50 réis
Na Câmara de 8 de Agosto de 1789, taxaram assim os preços
da cal:
Moio …….700 réis
Fanga …. 60 réis
Deixo aqui
alguns apontamentos sobre a utilização da cal:
“1.6. APLICAÇÕES NA INDÚSTRIA DO PAPEL
No
fabrico da pasta de papel a cal é utilizada para regenerar a soda cáustica. No
fabrico de papel utiliza-se a cal para produzir o carbonato de cálcio
precipitado (PPC), o consumo específico do carbonato é de 200 Kg/ton de papel,
o que significa um consumo de cal correspondente a 112 Kg de cal viva / ton de
papel.” http://www.microlime.pt/Aplica%C3%A7%C3%B5esdacal/tabid/244/Default.aspx
“A cal tem
várias utilidades; tanto na agricultura para neutralizar os solos ácidos e
melhorar as propriedades físicas do solo; como na construção civil,
nomeadamente na pintura das casas e para elaboração de argamassas usadas na
construção de muros e paredes; na criação de frangos, na proteção contra
parasitas; entre outros.”
https://www.geocaching.com/geocache/GC5FE72_antigo-forno-da-cal
Descida do rio Nabão 10JUL16 - Èlio Marques |
Desfrute desta tranquilidade - SET2015 |
Margem direita do rio Nabão (Pedreira) |
Nova Ponte Pedonal na margem esquerda fica junto à Fonte das Lapas |
Pormenores do Rio Nabão |
Um pouco mais abaixo, pouco depois da capela da N Sra das Lapas |
Campo de oliveiras Out2012 - CH |
Apanha da azeitona Out2012 - CH |