Perpetuar o património material e imaterial existente na união de freguesias de Além da Ribeira e Pedreira
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quinta-feira, 23 de março de 2023
A Taberna da "ti Maria Duarte"
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
Os açudes da freguesia de Além da Ribeira e Pedreira
As vias hidrográficas determinaram, desde os tempos pré-históricos, a fixação dos povos; tornaram-se marcos estratégicos e políticos entre as povoações alcantiladas em castros ou recintos fortificados; constituíram verdadeiras vias de comunicação entre povos e estados; incrementaram o comércio e a indústria. Em suma, o curso de água sempre foi um obstáculo, mas também uma via de circulação.
O homem medieval
transforma e melhora o curso de água, moderando a corrente por meio de açudes e
de engenhos hidráulicos. O emprego da energia hidráulica permitirá um
reordenamento do espaço físico e, com ele o controle da paisagem rural e
urbana: contribuirá, também, para o crescimento económico e consequente
alteração orgânica da vida social.
A nossa freguesia tem
dois cursos de água entre algumas linhas de água que no inverno "aparecem", o de maior caudal – Rio Nabão e o de menor caudal –
Ribeira da Fervença/Póvoa/Milheira o que levou a um sistema de aproveitamento
da água do rio com recurso a açudes, cujas levadas, para além de suportarem a
rega dos terrenos marginais, faziam ainda mover as azenhas, engenhos
hidráulicos utilizados na moagem do cereal.
Senhores do rio foram, em dia longínquo, os freires de Cristo. A sua poderosíssima Ordem. Senhores do rio e senhores da terra. Mesmo do «ar». A esse tempo, não se construíam rodas e açudes sem sua licença; eram proibidos os moinhos particulares à beira-rio (as azenhas) e só a Ordem os possuía e explorava (Ferreira, 1976).
Indico aqui os açudes
existentes na Freguesia, bem como alguns que foram destruídos através de
referências bibliográficas.
Apenas os açudes de maior
dimensão tem uma descrição mais pormenorizada.
Ao longo da Ribeira da
Fervença/Póvoa/Milheira encontramos sete açudes, quase todos eles tem associados
moinhos ou levadas de água.
1
- Açude do Curto
Coordenadas: 39.68032, -8.38880
2 – Açude de Vale da Marinha
Coordenadas: 39.66939, -8.39519
3 -
Açude Casal de Baixo
Coordenadas: 39.66944, -8.39511
4 – Açude da Fervença
Coordenadas: 39.66638, -8.39777
5 – Açude da Póvoa
Coordenadas: 39.65940, -8.40230
6 – Açude das Bicas
Coordenadas: 39.65397, -8.39853
7 – Açude da Milheira
Coordenadas: 39.64789, -8.40715
Rua da Ribeira 2020 |
Na nossa freguesia ao
longo do Rio Nabão encontramos cinco açudes de maior dimensão nos quais os
moinhos foram substituídos por Fábricas de Papel exceto o açude do Caldeirão
que serviria para canalizar água para a levada bem como para mover a antiga
roda hidráulica.
1
- Açude de Porto de Cavaleiros
Coordenadas: 39.65736 -8.42875
Data
de construção: 1 de Outubro de 1880. O velho açude dos moinhos de farinha
fundados por Bartolomeu Testa na segunda metade do séc. XVIII foi reedificado.
Em 1883 foram feitas obras de construção no açude transformando-o numa
construção sólida.
Extensão:
45 m de comprimento
Altura:
4,5 m de comprimento
Material
de Construção: Alvenaria
Função:
Serve em primeiro lugar a roda elevatória de água, para consumo da fábrica, as
turbinas e antiga roda hidráulica do maço de papel. O canal que serve a fábrica
tem 20 m de extensão.
2
- Açude do Sobreirinho
Coordenadas: 39.65408, -8.41080
Data de construção:
1845(?)
Altura: em 1874 os
habitantes do lugar da Póvoa queixam-se do alteamento do açude da fábrica que
impossibilitava a utilização da água da fonte do rio.
Material de construção:
Alvenaria de pedra. Informações locais afirmam ser este um segundo açude que
serviu de moinho acoplado à antiga fábrica de papel.
Construtor: Bartolomeu
Testa, proprietário da fábrica e mestre da Fábrica do Papel do Prado. Foi
remodelado por Silvério da Costa Marques.
Função: Serviu as rodas
hidráulicas da fábrica e posteriormente a roda da azenha.
1845 – A ponte do Sobreirinho aguarda a sua reconstrução por o dono do moinho não a ter feito. Era um ponto de passagem dos povos de um para o outro lado do rio. Vários moradores da Póvoa queixam-se à Câmara pelo fato de Bartolomeu Testa dono do moinho do Sobreirinho ter feito um açude mais alto e querer por uma calçada no rio em vez de ponte;
1875 – Na sessão de 14 de Maio e depois em 30 de Julho foi apresentado um requerimento de Silvério Costa Gonçalves, sócio-gerente da Fábrica de Papel do Sobreirinho, dizendo que alguns proprietários das rodas colocadas na parte inferior da mesma, por tal forma vão elevando os açudes das referidas rodas que nas águas represadas estorvam o regular andamento do motor da Fábrica, por ficar não pouco metido debaixo de água. Que na parte superior da Fábrica existe, marcada pela Câmara, a máxima altura a que se pode elevar a água do rio, e isto em benefício da agricultura; e como em presença desta demarcação não seja possível elevar-se nem o açude nem o motor da fábrica, pedia à Câmara providências;
3 - Açude da Fonte do Caldeirão
Coordenadas: 39.64504, -8.40984
4 - Açude do Prado
Coordenadas: 39.64329, -8.40444
Data de construção: Existe uma chapa de bronze de 4cm de diâmetro com a
data de construção – 20/9/1822
Extensão:107,10m
Altura: 3,40m
Material de construção: Alvenaria em pedra com reboco em algumas
paredes.
Sistema de comportas: É muito curioso o sistema de comportas do canal
que se dispõe da seguinte forma: a 1ªcomporta do lado esquerdo do canal,
logo após o fim do açude, serve de descarga e foi montado em 5-11-1931:
seguem-se seis comportas em ferro e chama de tábuas de madeira, cuja função era
reguladora do nível do canal. Tem inscrito o seguinte: Fábrica do Prado.
Montagem em 17-8-1935. Logo a seguir segue-se uma casa por cima do canal, mais
antiga que as comportas e que deveria ser a casa do valador que procedia à
limpeza do canal; seguia-se uma terceira derivação, agora à direita, com
comporta que abria para a Quinta da Granja, tendo pois uma função meramente
agrícola. Finalmente junto à casa das turbinas estavam mais três comportas
datadas de 8-9-1936, duas para as turbinas mecânicas e outra para a turbina do
motor elétrico.
Obs. No açude, junto à escada que desce para o rio está indicado um nível que se julga ser o de uma cheia (1-10-1906). Junto à casa das turbinas estão indicados por ordem de grandeza três cheias (1ª -1909-22-11; 2ª – 1915-29-11; 3ª -1936/18/2).
Função: represar a água
que servem a Fábrica de papel do Prado. Depois do açude as águas são trazidas à
fábrica por um canal de 307,10m de comprimento, 6,50m de largura e 2m de
altura.
5 - Açude da Pedra – Açude da Real Fábrica da
Fiação (antiga localização da
Ponte da Granja)
Coordenadas: 39.62014, -8.40662
“O açude que a (Real
Fábrica da Fiação) servia foi levantado em 1789, no local da antiga ponte da
Granja, destinando -se ao represamento das águas do rio Nabão para produção da
energia hidráulica que devia acionar as máquinas de fiação e cardagem. Assente
no leito fluvial rochoso, e detendo uma notável integração paisagística, o
açude consiste numa muralha angular disposta entre as duas margens, formada por
dois lanços desiguais, e completada pelo canal que conduzia a água para a
fábrica, com abertura regulada por cinco adufas. No lanço menor da muralha
ficavam as comportas de descarga do açude. Esta estrutura possibilitou a introdução
da energia elétrica nas suas instalações fabris, precedendo o futuro uso da
eletricidade como força motriz.”
“As águas deste açude
ainda eram responsáveis pelo funcionamento de engenhos de produção de farinha e
azeite de propriedade dos freires do Convento de Cristo, além de elevar água
para a rega das terras da Comenda do Prado e Quinta da Granja...”
Outros açudes:
“Em 22 de abril de 1685
foi mandado demolir um açude e levada no sítio das Lapas, que um habitante da
Milheira tinha feito para um Moinho no rio Nabão.”
Quadro Legislativo e Normativo
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
As rodas hidráulicas no rio Nabão - Além da Ribeira e Pedreira
As rodas hidráulicas que “enxameavam” o rio faziam elevar a água para a irrigação dos campos e forneciam, através da água represada nos açudes, e depois encaminhada e regulada até ao engenho, a força motriz necessária para a moagem do grão em farinha.
Estas rodas, de construção
bastante sólida, eram semelhantes à das azenhas aparecendo umas e outras
associadas; a água que corria pelo mesmo canal ou gola movia os dois aparelhos.
O fabrico destas rodas exigia a
mão de carpinteiros especializados, os quais utilizavam para a sua construção o
pinheiro (manso e bravo) e o carvalho (raramente se serviam do ferro).
O suporte da roda ou burra era de
pinheiro manso, passando posteriormente a ser de alvenaria; o restante, à
exceção do eixo que era feito em madeira de carvalho, era de pinheiro bravo.
Os alcatruzes presos aos arcos da
roda, eram de barro ou de folha. Estes engenhos associavam-se, algumas vezes a azenhas,
apresentando sistemas ou dispositivos especiais que visavam responder às
condições criadas pela diferença de nível das águas do rio Nabão e das ribeiras
suas tributárias, registada no verão e no inverno. Estão neste caso os moinhos
e as azenhas de roda vertical.
Por outro lado, a construção e a
orientação destes engenhos perto das margens de rios que apresentavam um grande
caudal no período das chuvas, obedeciam a dispositivos arquitetónicos de
segurança dos próprios edifícios, assim, a sua destruição pela violência das
águas. Estas construções tinham habitualmente a fachada orientada para
montante, em forma de quebramares de pedra, ora aguçados em esquina, ora
arredondados.
Texto retirado de: Câmara Municipal de Tomar. (outubro de 1992). Boletim
Cultural da Câmara Municipal de Tomar nº17. O rio, as rodas e os açudes,
pp. 45-47.
Localizações
de outras rodas existentes na freguesia de Além da Ribeira e Pedreira com
testemunhos através do facebook:
O meu bisavô - José Graça nascido em 1879 (Sérgio Lopes) tinha uma roda destas no Porto Compadre, para fazer movimentar o moinho de que era proprietário. O meu pai ajudava na distribuição da farinha pelos fregueses. Nas ruínas que lá estão dá para ver onde encaixava a roda. Nota-se também que o rio vai sempre escavando o seu leito, já desceu uns metros em relação à época do moinho.
Fotografias: Nuno Ferreira
Segue-se desenhos com pormenores e legendas da Roda de Santa Cita - Tomar, retirados do site: https://books.openedition.org/etnograficapress/6158
sábado, 20 de fevereiro de 2021
Coletividades Além da Ribeira e Pedreira
A Freguesia é composta atualmente por seis coletividades que de uma forma geral proporcionam à população da freguesia e outros, espaços de convívio e inclusive de formação (no caso na Sociedade Recreativa e Musical da Pedreira), segue uma breve descrição bem como os seus contactos.
1 - Associação Cultural e Recreativa da Póvoa;
2 - Associação Recreativa e Cultural de Além da Ribeira;
3 - Centro Cultural e Recreativo de São Simão;
4 - Grupo Desportivo e Recreativo da Marcol
5 - Rancho Folclórico "Os Canteiros" da Pedreira;
6 - Sociedade Recreativa e Musical da Pedreira
1 - Associação Cultural e Recreativa da Póvoa
2305-020 Póvoa - Tomar
Constituída em 21-02-1985
Telefone: 249 302 439
Rua Dr Silvino Sequeira
2305-024 Vale Venteiro - Tomar
Constituída em 13-05-1981
Telefone:
arcaribeira@hotmail.pt
Tinha um Grupo de Danças e Cantares de Além da Ribeira, que dedicava-se à recolha da
etnografia mais pura da região.
Escreveu uma
marcha para a freguesia:
“Além da
Ribeira / És de todas a mais bela / Não há canseira / Nesta nossa linda terra.
/ Nos teus outeiros / O gado pasta / Por entre as pedras / Erva acha. / Tua
capela / Nas Lapas fica / A Nossa Senhora / O rio salpica. / Ó velha ponte /
Romana és / O verde vale / Curva a teus pés. / O nosso povo
Passa a cantar / Com muito amor / Te quer saudar. / Cantemos todos / Com
alegria / Saudemos juntos
A nossa Freguesia.”
http://www.distritosdeportugal.com/site_alemdaribeira/index.htm
3 - Centro Recreativo e Cultural de S. Simão
Rua da Capela nº18
2305-558 São Simão - Tomar
Constituída em 20-03-1977
Telefone:
Coletividade de lazer, cultura e desporto
Atividades:
4 - Grupo Desportivo e Recreativo da Marcol
Lugar da Serradinha
Casal da Azinheira - Pedreira - Tomar
Constituída em 01-04-1987
Telefone e Fax: 249 999 999
Coletividade de lazer, cultura e desporto
Coordenadas GPS: 39.623931,
-8.419451
O Clube de Tiro da Marcol foi fundado em 01 de Abril de 1987
O clube foi criado
inserido no Grupo Desportivo da Marcol, para incentivar o tiro ao prato e
promover o desenvolvimento da honestidade, sã camaradagem, auto-disciplina,
responsabilidade pessoal e espírito de equipe.
O Campo de Tiro
encontra-se devidamente legalizado pelas novas regras a que todos os campos de
Tiro Desportivo estão obrigados, sendo o único Campo de Tiro desportivo do
distrito de Santarém, que se encontra devidamente legalizado e inscrito na
Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça (FPTAC).
Está aberto ao público
todos os Sábados, Domingos e Feriados, a partir das 15 H. Os membros do clube
têm acesso total às instalações.
Os visitantes podem
utilizar as instalações e são bem-vindos se quiserem experimentar a atividade
de tiro ao prato, desde que cumpram as regras de segurança.
O Clube não aluga armas
nem vende cartuchos.
As atividades anuais do
clube incluem a organização de várias provas regionais de Trap, participação
nas provas nacionais, bem como um piquenique dos membros do clube e outros
eventos organizados ad-hoc.
5 - Rancho Folclórico "Os Canteiros" da Pedreira
HISTORIAL
Pessoa Coletiva de Utilidade Pública desde Fevereiro de 2001, ano em que comemorou 25 anos de dedicação ao folclore.
Representa a cultura do Ribatejo-Norte com influências da Beira Baixa e do Alto-Alentejo, incidindo naturalmente na freguesia da Pedreira, concelho de Tomar, rico em beleza natural e histórica.
Este rancho que se iniciou como grupo infantil, mantém-no até hoje como escola de folclore, onde se dão as primeiras noções etnográficas, bem como, a aprendizagem de música, instrumentos musicais, danças e cantares.
Os componentes nas suas atuações apresentam trajes de trabalho, domingueiro e de feira.
A tocata é composta por acordeão, reco-reco, castanholas de cana, viola, ferrinhos e cântaro, cantadores e cantadeiras.
As danças, cantares, trajes e tradições, que o grupo apresenta, reportam à época que medeia entre 1880 e a década de 30 do século XX.
Do seu vasto reportório de participações em festivais e romarias, constam atuações em todo o País, bem como algumas no estrangeiro, nomeadamente em França, Espanha, Polónia e República Checa.
Historial
Sendo uma Coletividade de aldeia, onde os acessos à cultura eram diminutos, esta Sociedade tem sido desde a sua formação o principal polo de formação artística, desportiva e recreativa dos seus associados em particular, e de toda a população em geral.
Inicialmente foi formada uma Tuna, com instrumentos de corda, que aos poucos se foi tornando numa Banda, que ainda se mantém com enorme prestígio. É sustentada por uma Escola de Música, frequentada por quase todas as crianças da Pedreira e terras vizinhas, formando músicos de grande qualidade, como são os que ao longo de todos estes anos têm representado a Banda nas suas diversificadas atuações, como sejam Procissões, Concertos, Festas Inaugurações, Festivais, Encontro de Bandas, etc., destacando-se as atuações em Castelo de Vide, Marvão, Lisboa, Abrantes e em Vigo – Espanha, e ainda os excelentes concertos realizados em Tomar comemorando o Bicentenário do RI 15 a as Jornadas Europeias do Património.
Sendo a S.R.M.P. uma coletividade com um enorme dinamismo, em 1976, no seu seio, foi formado um Rancho Folclórico, que aí se manteve até 1990, altura em que adquiriu autonomia própria, mantendo-se ainda em atividade na nossa terra.
Em 1993, numa iniciativa de um grupo de sócios, foi formado um Coro que de então para cá se tem afirmado não só no nosso concelho mas por todo o país e até no estrangeiro, destacando-se as suas atuações em França, Espanha, Madeira, teatro Maria Matos em Lisboa, Valadares, Cartaxo, Lisboa, Santarém etc. Em Junho de 2006, concorreu ao Festival Festimúsica do INATEL, tendo vencido a eliminatória distrital, realizada em Almeirim, obtendo o 5º lugar na final nacional realizada na Aula Magna em Lisboa. O seu repertório é variado mas assenta fundamentalmente na música de cariz popular, com arranjos de grandes músicos, nomeadamente Fernando Lopes Graça. O Coro tem também atuado em conjunto com Bandas Filarmónicas e participado em celebrações litúrgicas, quando solicitado.
No plano desportivo a S.R.M.P. tem tido um papel fundamental, tendo conquistado imensos troféus em várias modalidades, como sejam. Futebol de 11, Futebol de 7, Futebol de Salão, Atletismo, Ginástica, Voleibol de Praia, Ténis de Mesa, etc. De todas estas destacamos o Futebol de Salão pela tradição e pela qualidade dos seus atletas, e também o Futebol de 11 que durante alguns anos participou nos Distritais e no Campeonato do INATEL. A S.R.M.P. organiza regularmente Caminhadas e Passeios Pedestres, sempre com grande êxito, e o seu Grupo de Caminheiros tem representado a Coletividade em diversos eventos organizados por outras entidades, quer no concelho quer em outros locais do país.
- Em 1997, por despacho do Sr. Primeiro-ministro, esta Associação foi reconhecida como Entidade Coletiva de Utilidade Pública;
- Em 1993 a S.R.M.P. fez-se sócia da Confederação das Coletividades de Cultura e Recreio;
- Em 2000 foi inscrito no INATEL como Centro de Cultura e Desporto;
- Em 2003 tornou-se sócio fundador da Federação Nacional do Movimento Coral;
- A SRMP está atualmente num processo de registo e constituição como Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
Banda
Ao longo da sua existência, tem participado em inúmeros eventos, como sejam Procissões, Concertos, Festas, Inaugurações, Festivais, Encontros de Bandas, etc. Destes destacam-se os realizados em Castelo de Vide, Marvão e Abrantes, bem como a participação numa Mostra Gastronómica que teve lugar no Jardim Zoológico em Lisboa e também a atuação numa Feira Internacional de Artesanato realizada na F.I.L. em Lisboa.
Em Agosto de 2003 participou num Encontro de Bandas em Vigo – Espanha, tendo atuação de grande agrado de todos os presentes.
Atualmente é composta por 35 músicos e dirigida pelo Maestro João Antunes.
Coro
Ao longo da sua existência tem participado nos mais diversos eventos, destacando-se a sua deslocação a França, em 2000, à Madeira em 2001 e à Galiza em 2002. A nível interno tem atuado em vários locais, como sejam: Lisboa, Valadares, Santarém, Abrantes, Constância, Alpiarça, Pombal, etc., mas a sua maior atividade desenvolve-se no concelho de Tomar, quer organizando Encontros e concertos, quer participando em realizações da Autarquia e de outras Associações.
Em 2006 participou no concurso Festimúsica promovido pelo INATEL, tendo ganho a eliminatória distrital e obtido o 5º lugar na Final Nacional realizada na Aula Magna em Lisboa.
O seu repertório é variado mas assenta fundamentalmente na música de cariz popular, com arranjos de grandes músicos, nomeadamente Fernando Lopes Graça, também ele um Tomarense.
Numa outra vertente, o Coro da S.R.M.P. tem atuado diversas vezes em conjunto com Bandas Filarmónicas, como sejam a da S.R.M.P., Nabantina, Gualdim Pais, Rossio ao Sul do Tejo, Cartaxo e Santarém.
Quando solicitado, tem também participado em celebrações litúrgicas.
Maestro do Coro da S.R.M.P. - Adolfo Carlos Saldanha Mendes